Description
Este artigo analisa como as práticas avaliativas presentes no currículo de Licenciatura em Educação Física de uma instituição privada de Ensino Superior subjetivam sujeitos em meio à cultura empresarial mediante alusões à eficiência, flexibilidade e mérito. Os dados empíricos foram confrontados com as contribuições que os Estudos Culturais, em sua vertente pós-estruturalista, têm proporcionado aos debates sobre o currículo. Os resultados indicam que os sujeitos são falados, pensados e constituídos no interior de práticas avaliativas que contribuem para a consolidação da ideologia neoliberal na qual o Estado assume papel de auditor e os sujeitos tornam-se clientes responsáveis por si mesmos.