Description
Ao ler/escutar/escrever a palavra infância somos tomados por representações que implicam em tecnologias de governo das condutas dos infantis e dos adultos que com eles convivem. Isso impacta as vontades e saberes desses sujeitos determinam o que deve ou não ser feito com eles, homogeneizando suas experiências. Ao se tratar da infância e da relação entre ela e os adultos, deixamos de lado que tanto a sua invenção como a sua manutenção que ocorreram por uma vontade de poder sobre o governo dos sujeitos infantis, consequências da modernidade. Em tempos de hegemonia da racionalidade política neoliberal, esse processo se intensifica. O que se vê são deslocamentos nas relações de poder que influi as formas de governar essa população, assim como nos modos como os infantis conduzem a si mesmo.