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Resumo: Neste artigo, apresentamos o modo como o encaminhamento didático metodológico do Currículo Cultural da Educação Física denominado ressignificação emerge nas aulas do componente e alguns de seus possíveis efeitos nos modos de subjetivação dos discentes. Por meio de uma auto etnografia, produzimos um relato de prática pedagógica, o qual analisamos com base no quadro teórico que ancora essa perspectiva curricular e nas noções de governamentalidade e contra conduta desenvolvidas por Michel Foucault. Notamos que a ressignificação desponta nas ações de resistência promovidas pelos discentes em relação aos modos de regulação das aulas e da prática corporal em estudo. Visto que essas resistências possibilitaram aos discentes elaborarem ações de contra conduta. Um processo que possibilitou outras conduções de si, do outro, assim como diferentes formas de
ser, viver e pensar sobre a prática corporal em estudo, potencializando práticas de liberdade.